Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Accept
O Governador
Facebook Like
Twitter Follow
Instagram Follow
O GovernadorO Governador
Pesquisar
  • Principal
Follow US
© Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Nacional

Projeto impõe novas penas para a prática de publicidade enganosa ou abusiva

20 de maio de 2025
Projeto impõe novas penas para a prática de publicidade enganosa ou abusiva
Compartilhar

20/05/2025 – 13:29  

Mário Agra / Câmara dos Deputados

Pastor Gil: legislação precisa refletir a atual realidade das estratégias de marketing

O Projeto de Lei 440/25 impõe novas penas para a prática de publicidade enganosa ou abusiva, além da penalidade de contrapropaganda, já prevista pelo Código de Defesa do Consumidor.

Pelo texto em análise na Câmara dos Deputados, o fornecedor que incorrer na prática de publicidade enganosa ou abusiva também estará sujeito às seguintes penalidades:

  • multa administrativa no valor equivalente a até 10% do faturamento bruto anual da empresa;
  • obrigação de reparar os danos causados aos consumidores afetados pela publicidade enganosa ou abusiva;
  • suspensão da atividade publicitária pelo prazo de até 12 meses em quaisquer veículos de mídia;
  • outras sanções administrativas e cíveis cabíveis na forma da legislação vigente. 

O projeto também atualiza a definição de publicidade abusiva. Pelo texto, será considerada abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza que:

  • incite à violência, explore a vulnerabilidade, o medo ou a superstição do consumidor;
  • coaja o consumidor à contratação de produto ou serviço;
  • se aproveite da deficiência de julgamento e inexperiência da criança;
  • utilize de informações falsas ou distorcidas que possam levar o consumidor a erro;
  • desrespeite valores ambientais;
  • seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou à sua segurança ou a de terceiros.

Código atual
O Código de Defesa do Consumidor atual considera abusiva a publicidade discriminatória, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, aproveite-se da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeite valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.

A lei determina que, no caso de prática de publicidade enganosa ou abusiva, seja imposta a pena de contrapropaganda, custeada pelo infrator e divulgada pelo responsável da mesma forma, com a mesma frequência e dimensão.

Estratégias de marketing atuais
Autor do projeto, o deputado Pastor Gil (PL-MA) defende que o Código de Defesa do Consumidor seja atualizado, para refletir “a atual realidade das estratégias de marketing de algumas empresas que, muitas vezes, exploram a vulnerabilidade do consumidor”.

O parlamentar cita as práticas de publicidade adotadas por alguns postos de gasolina. “Frequentemente, essas empresas utilizam anúncios que prometem preços extremamente baixos para combustíveis, mas que não refletem o valor real pago pelo consumidor no momento da compra”, disse. 

“Essa prática é conhecida como ‘preço de isca’, no qual um valor atrativo é apresentado para atrair clientes, mas, ao chegarem ao posto, os consumidores se deparam com uma série de taxas adicionais ou com a informação de que o preço promocional se aplica apenas a um volume mínimo de compra, ou ainda, é disponibilizado apenas em determinados horários”, acrescentou. 

Próximos passos
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

Reportagem – Lara Haje
Edição – Marcia Becker

Assuntos Nacional
Compartilhar este artigo
Facebook Twitter Email Copy Link Print

Você pode gostar também

Comissão aprova regras sobre parcerias público-comunitárias para gerir riscos de desastres
Nacional

Comissão aprova regras sobre parcerias público-comunitárias para gerir riscos de desastres

12 de setembro de 2025
Comissão aprova projeto que prevê mais vagas de estacionamento para pessoa idosa
Nacional

Comissão aprova projeto que prevê mais vagas de estacionamento para pessoa idosa

12 de setembro de 2025
Comissão aprova marco legal para fortalecer o futebol feminino no Brasil
Nacional

Comissão aprova marco legal para fortalecer o futebol feminino no Brasil

12 de setembro de 2025
Deputados discutem superendividamento de servidores públicos
Nacional

Deputados discutem superendividamento de servidores públicos

12 de setembro de 2025
Benefícios da atividade física para saúde idosos é tema de debate na Câmara na terça
Nacional

Benefícios da atividade física para saúde idosos é tema de debate na Câmara na terça

12 de setembro de 2025
Comissão aprova livros acessíveis em bibliotecas públicas, universitárias e escolares
Nacional

Comissão aprova livros acessíveis em bibliotecas públicas, universitárias e escolares

12 de setembro de 2025
Comissão debate instalação de portos secos no Brasil
Nacional

Comissão debate instalação de portos secos no Brasil

12 de setembro de 2025
Frente parlamentar Brasil-ASEAN participa de assembleia-geral na Malásia
Nacional

Frente parlamentar Brasil-ASEAN participa de assembleia-geral na Malásia

12 de setembro de 2025
Comissão discute a PEC da Segurança com o ministro da Justiça
Nacional

Comissão discute a PEC da Segurança com o ministro da Justiça

12 de setembro de 2025
Comissão aprova meia-entrada para acompanhante de pessoa idosa
Nacional

Comissão aprova meia-entrada para acompanhante de pessoa idosa

12 de setembro de 2025
Comissão discute relação entre ufologia, segurança e transparência
Nacional

Comissão discute relação entre ufologia, segurança e transparência

12 de setembro de 2025
Comissão aprova projetos que beneficiam pessoas com transtorno do espectro autista
Nacional

Comissão aprova projetos que beneficiam pessoas com transtorno do espectro autista

12 de setembro de 2025
O GovernadorO Governador