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Servidores contam como o concurso nacional unificado está transformando vidas

19 de agosto de 2025
Servidores contam como o concurso nacional unificado está transformando vidas
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Histórias de servidores recém-chegados após o CPNU 1 mostram como o modelo unificado abriu portas para mudar de vida e trazem dicas para quem se prepara para a segunda edição do concurso

Tópicos da matéria
Legado do CPNU 1Um concurso, muitos impactosDicas práticas dos aprovados para quem vai fazer o CPNU 2Cronograma oficial

O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) não é apenas uma nova forma de seleção: é uma política pública que está redesenhando o acesso ao serviço público federal. Criado para ampliar oportunidades, garantir mais transparência e democratizar o processo seletivo, o CPNU já mostrou resultados concretos na primeira edição, com a posse de servidores em todas as regiões do país, incluindo municípios que, pela primeira vez, receberam aprovados em um concurso federal.

Para quem vai encarar as provas do CPNU 2, ouvir quem já passou por essa experiência pode dar um fôlego a mais na preparação. Aprovados no CPNU 1 compartilham como mudaram sua rotina, suas estratégias de decisão e como está a vida agora como servidores ativos.

Levinsky Alves de Sousa, aprovado no cargo de Analista-Técnico Administrativo (ATA), veio de Teresina (PI) e já tomou posse para atuar na esplanada, em Brasília, e conta que estruturou seus estudos em ciclos rotativos de disciplinas, com seis horas diárias distribuídas entre manhã, tarde e noite. “Eu listava as matérias em ordem de prioridade, considerando peso e relevância, e avançava conforme compreendia cada tema, garantindo maior aprofundamento e consolidação da aprendizagem”, explica. Ele também conta que a escolha do bloco temático seguindo a formação profissional conta muito. “Torna a preparação mais eficiente e alinhada aos interesses e trajetória”, explica.

Além do planejamento do dia a dia, Suelen da Silva dos Santos, aprovada para o cargo de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG), reforça a importância de entender bem a estrutura do exame. “Revisei muito e fiz muitas questões. Meu conselho que fica para todos que estão estudando para o CPNU 2 é: não desista. Uma hora vai dar certo”, afirma.

O CPNU transformou a vida profissional de quem sonhava com estabilidade e propósito no trabalho. Hoje, esses servidores atuam em áreas como educação, meio ambiente, saúde, gestão e tecnologia, impactando diretamente políticas públicas e serviços que chegam à população.

“Sempre enxerguei o serviço público como um espaço comprometido com as demandas dos cidadãos. Hoje, atuando na Coordenação de Promoção da Diversidade, Equidade e Inclusão, vejo de perto o impacto positivo que podemos gerar, fortalecendo a democracia participativa, valorizando a diversidade e melhorando políticas públicas”, diz Levinsky.

Para Giovanni Marins, mineiro e vindo da iniciativa privada, ingressar no serviço público é uma oportunidade de atuar diretamente na transformação do Estado. “O EPPGG é uma posição chave, com perfil diversificado e abrangência nacional. Temos condições de dar uma contribuição muito bacana para o país como um todo e estou ansioso para começar”, avalia.

Leia também
• CPNU 2 consolida democratização do acesso ao serviço público
• Mulheres respondem por 60% das inscrições para o Concurso Nacional Unificado 2
• CPNU 2 registra mais de 250 mil inscrições em cotas estabelecidas por lei
• Organização da logística e segurança do CPNU 2 entra na reta final

Legado do CPNU 1

Um ano após a primeira edição, o CPNU já deixa marcas significativas no serviço público brasileiro. A maior presença de servidores em áreas estratégicas tem reforçado a capacidade do Estado de executar políticas públicas com mais eficiência e alcance. A chegada de novos profissionais significou a ampliação de serviços, maior proximidade do cidadão com a administração pública e respostas mais rápidas às demandas locais.

Giovanni lembra que o curso de formação foi um momento intenso e de muito aprendizado. “Foram quatro meses com aulas, palestras e trabalhos práticos, mas também de construção de uma rede de contatos. Aprendemos muito sobre a realidade do serviço público e as necessidades da sociedade brasileira”, lembra.

Além dos resultados imediatos, o modelo unificado se consolidou como referência, inspirando novas edições e passando por ajustes para se tornar cada vez mais eficiente, inclusivo e alinhado às necessidades do país. O CPNU 1 preencheu vagas, inaugurou um novo capítulo na forma como o país seleciona e distribui seus servidores e abriu caminho para um futuro mais integrado com um serviço público com a cara do Brasil.

Um concurso, muitos impactos

O CPNU é parte de uma estratégia mais ampla de modernização do Estado brasileiro, que busca unir eficiência na seleção com fortalecimento das políticas públicas. A segunda edição do concurso oferece 3.652 vagas distribuídas em 32 órgãos e entidades federais, com aplicação de provas em 228 cidades em todas as regiões do país.

“O CPNU é mais do que um concurso. É uma porta aberta para quem quer servir ao país e, ao mesmo tempo, um instrumento para aproximar o Estado das necessidades reais da população”, destaca a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

O CPNU 2 incorpora ações afirmativas robustas e promove um olhar estratégico para a equidade de gênero. Além disso, o concurso assegura condições adequadas para a participação de gestantes e lactantes, com tempo adicional para amamentação e outros atendimentos especializados. Também são reservadas 25% das vagas para pessoas negras; 5% para pessoas com deficiência; 3% para indígenas e 2% para pessoas quilombolas.

Para Liliane Pessoa Silva, que era técnica em planejamento no Ipea e também aprovada como EPPGG, o ingresso traz entusiasmo e responsabilidade. “Minha expectativa é contribuir para a transformação do Estado e a construção das capacidades estatais. É um grande desafio e estou bastante empolgada para começar”, afirma.

Dicas práticas dos aprovados para quem vai fazer o CPNU 2

  • Conheça o edital e seu bloco temático: entenda a estrutura da prova, os pesos dos eixos e acompanhe possíveis retificações.
  • Treine o tempo de resolução: simule provas para manter o ritmo durante o exame.
  • Planeje o dia da prova: organize deslocamento, documentos, alimentação e descanso para evitar imprevistos.
  • Cuide do equilíbrio emocional: técnicas de respiração, pausas e boas noites de sono fazem diferença no desempenho.

Cronograma oficial

  • Prova objetiva: 5/10/2025
  • Divulgação da objetiva e convocação para a discursiva: 12/11/2025
  • Envio de títulos: 13 a 19/11/2025
  • Prova discursiva: 7/12/2025
  • Verificação de cotas: 30/11 a 8/12/2025
  • Resultado final previsto: 30/01/2026

Saiba mais e acesse o edital completo em: gov.br/concursonacional

Assuntos Governo
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