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Conab e Dieese registram queda do preço da cesta básica em 24 capitais

5 de setembro de 2025
Conab e Dieese registram queda do preço da cesta básica em 24 capitais
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Nesta sexta-feira (5/9), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgaram a Análise da Pesquisa Nacional de Preços da Cesta Básica de Alimentos do mês de agosto, que monitora o valor do dos 12 ou 13 alimentos que compõem a cesta básica em todas as capitais dos estados brasileiros. Essa é a segunda edição do boletim que traz os dados de todo o território nacional, fruto de parceria lançada no mês passado entre as duas instituições.

Tópicos da matéria
Tempo de trabalho Principais quedas de preço Parceria Conab e Dieese

O presidente da Companhia, Edegar Preto, ressalta que a parceria entre as duas instituições é motivo de alegria e orgulho. Preto destacou incentivos do Governo do Brasil à produção de alimentos.

É uma grande notícia e a comprovação de que estamos na direção certa investindo na produção de alimentos. Estes números comprovam o acerto de nossa política agrícola”, destacou o presidente da Conab.

Esta semana, lembrou Preto,  a Conab lançou  incentivos aos produtores de arroz, através dos COVs, para que sigam plantando na próxima safra, e também aos produtores de feijão, no caso deles facilitando o escoamento das produção da região Sul para centros consumidores. Foram ofertadas a compra de cerca de 400 mil toneladas de arroz e 50 mil toneladas de feijão. Além do juro baixo, de 3%, do Plano Safra, que bate recorde atrás de recordes desde que teve início o atual governo. 

O levantamento apontou que o valor do conjunto dos alimentos básicos apresentou redução em 24 das 27 capitais pesquisadas. A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, que é feita nessas cidades, registrou que, entre julho e agosto de 2025, as quedas mais expressivas ocorreram em Maceió (-4,10%), Recife (-4,02%), João Pessoa (-4,00%), Natal (-3,73%), Vitória (-3,12%) e São Luís (-3,06%).

No mesmo período, São Paulo registrou o maior custo da cesta de alimentos básicos, alcançando R$ 850,84. Logo depois, vieram Florianópolis, com R$ 823,11, Porto Alegre, com R$ 811,14, e Rio de Janeiro, com R$ 801,34. Já nas capitais do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferenciada, os menores valores médios foram encontrados em Aracaju (R$ 558,16), Maceió (R$ 596,23), Salvador (R$ 616,23) e Natal (R$ 622,00).

Na comparação entre agosto de 2024 e agosto de 2025, considerando as 17 capitais em que é possível fazer a análise histórica, todas apresentaram aumento no valor da cesta, com variações que oscilaram de 3,37%, em Belém, até 18,01%, em Recife.

No acumulado de dezembro de 2024 a agosto de 2025, entre essas mesmas 17 capitais, 13 tiveram elevação nos preços e quatro registraram queda. Entre as maiores altas, destacaram-se Fortaleza (7,32%), Recife (6,93%) e Salvador (5,54%). Já as capitais que apresentaram variação negativa foram Goiânia (-1,85%), Brasília (-0,55%), Vitória (-0,53%) e Campo Grande (-0,20%).

Tomando como base a cesta mais cara do país, que em agosto de 2025 foi a de São Paulo, e considerando o que determina a Constituição Federal — que o salário mínimo deve garantir a um trabalhador e sua família condições de suprir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência — é calculado mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Assim, em agosto de 2025, esse valor necessário foi estimado em R$ 7.147,91, o que corresponde a 4,71 vezes o salário mínimo em vigor no período, fixado em R$ 1.518,00. No mês anterior, julho de 2025, o valor calculado havia sido de R$ 7.274,43, ou 4,79 vezes o piso nacional. Já em agosto de 2024, o salário mínimo necessário estava em R$ 6.606,13, equivalente a 4,68 vezes o mínimo da época, que era de R$ 1.412,00.

Tempo de trabalho

Outro dado importante refere-se ao tempo médio que o trabalhador precisou dedicar para adquirir os itens da cesta básica. Em agosto de 2025, esse tempo foi de 101 horas e 31 minutos nas 27 capitais pesquisadas, sendo inferior ao registrado em julho, quando foram necessárias 103 horas e 40 minutos. Comparando com agosto de 2024, e considerando apenas as 17 capitais com série histórica completa, a jornada média foi de 102 horas e 08 minutos.

Quando se relaciona o custo da cesta ao salário mínimo líquido — isto é, já com o desconto de 7,5% referente à contribuição previdenciária — verificou-se que, em agosto de 2025, o trabalhador que recebia o piso nacional precisou comprometer, em média, 49,89% da sua renda líquida para a compra dos alimentos básicos. Em julho de 2025, esse percentual havia sido maior, alcançando 50,94%. No mesmo mês de 2024, considerando as 17 capitais com dados comparáveis, a média havia ficado em 50,19%.

“Os resultados da Pesquisa referentes a agosto mostram tendência de queda nos preços dos alimentos, o que sempre traz um alívio para o orçamento das famílias brasileiras. Importante também observar que esses números foram positivos apesar do tarifaço norte-americano, o que é um indicativo de que os preços dos alimentos responderam bem às ações implementadas aqui pelo governo federal”, comenta a economista e supervisora das pesquisas de preços do DIEESE, Patrícia Costa.

Principais quedas de preço

Arroz, feijão, carne bovina, batata, tomate e açúcar foram os itens que compõem a cesta básica de alimentos que apresentaram maior redução em seus preços e contribuíram para que o valor do conjunto de alimentos caísse na maioria das capitais brasileiras.

O arroz agulhinha teve preço médio menor em 25 das 27 cidades pesquisadas entre julho e agosto de 2025, com destaque para as reduções em Macapá (-8,78%) e Florianópolis (-5,79%). O avanço da oferta fez com que a comercialização do grão se tornasse mais lenta, uma vez que os produtores aguardaram melhores preços, o que resultou em tendência de queda no varejo.

O feijão apresentou diminuição no preço médio em 25 das 27 cidades pesquisadas. O tipo preto, comercializado nas capitais do Sul, no Rio de Janeiro e em Vitória, registrou queda em todas essas localidades, com destaque para Rio de Janeiro (-6,99%) e Vitória (-3,61%). Já o feijão carioca, coletado nas demais capitais, teve reduções mais expressivas em São Luís (-5,22%), Belo Horizonte (-4,67%) e Porto Velho (-4,19%). Com o avanço da colheita e a normalização da oferta, os preços caíram no varejo.

A carne bovina de primeira registrou redução em 18 capitais, com percentuais variando de -3,87%, em Vitória, a -0,12%, em Florianópolis. Apesar do crescimento das exportações em agosto, mesmo diante do aumento das tarifas norte-americanas, e da redução na oferta de abate, algumas cidades apresentaram queda no varejo.

Entre julho e agosto de 2025, em 10 das 11 capitais em que o tubérculo faz parte da conjuntos de alimentos verificou-se diminuição do valor médio, com variações entre -18,35%, em Florianópolis, e -4,36%, em Curitiba. A maior oferta foi a responsável pelas reduções no varejo.

O tomate apresentou redução de preços em 25 cidades, com variações que oscilaram de -26,83%, em Brasília, a -3,13%, em Belém. A maior oferta do fruto foi o principal fator que levou à queda dos preços no varejo.

O açúcar apresentou queda de preços em 22 capitais entre julho e agosto de 2025. As reduções mais significativas ocorreram em Manaus (-5,84%) e Cuiabá (-5,19%). A baixa demanda interna foi determinante para sustentar a queda dos preços, mesmo diante da tentativa dos produtores de reter estoques.

O café em pó teve queda de preços em 24 das 27 cidades pesquisadas no período de julho a agosto. As variações mais expressivas foram registradas em Brasília (-5,50%), João Pessoa (-4,79%) e Belo Horizonte (-4,75%). Mesmo com colheita abaixo do esperado, os preços no varejo se mantiveram menores.


Parceria Conab e Dieese

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Vale destacar que, no final de 2024, a Conab e o DIEESE firmaram uma parceria com o objetivo de monitorar os preços da cesta básica de alimentos, como forma de contribuir para a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e para a Política Nacional de Abastecimento Alimentar. Entre os avanços proporcionados pela iniciativa, está a ampliação da coleta de preços, que passou de 17 para 27 capitais brasileiras. Os resultados da pesquisa contemplando todas essas capitais começaram a ser divulgados no mês passado.

Assuntos Governo
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