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PNAD: desocupação recua em 18 unidades da federação no 2° trimestre de 2025

15 de agosto de 2025
PNAD: desocupação recua em 18 unidades da federação no 2° trimestre de 2025
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No mesmo período, entre os empregados do setor privado do país, 74,2% tinham carteira de trabalho assinada

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Todas as faixas de tempo de procura tiveram redução no número de desocupadosTaxa de desocupação das mulheres é de 6,9% e a dos homens, 4,8%Maranhão (56,2%) tem maior taxa de informalidade e Santa Catarina (24,7%), a menorMaranhão tem a menor proporção de trabalho com carteira (53,1%) e Santa Catarina lidera (87,4%)Rendimento cresce no Sudeste e fica estável nas demais regiõesMais sobre a pesquisa

A taxa de desocupação do país caiu em 18 das 27 unidades da federação no segundo trimestre de 2025 e ficou estável nas outras nove. Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%) mostraram as maiores taxas, enquanto as menores foram em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%). É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral divulgada nesta sexta-feira (15/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desocupação chegou a 5,8% no segundo trimestre, a menor da série iniciada em 2012. Os dados contemplam a reponderação da série histórica da PNAD continua, já divulgada no último dia 31/7. A reponderação da pesquisa em 2025 considera os totais populacionais das Projeções de Populações, divulgadas em 2024, que incorporam os resultados do último Censo Demográfico, realizado em 2022. Para mais detalhes, consulte a Nota Técnica 02/2025.

Todas as faixas de tempo de procura tiveram redução no número de desocupados

No segundo trimestre de 2025, o número de desocupados das quatro faixas de tempo de procura por trabalho analisadas pela PNAD contínua recuou frente ao mesmo trimestre de 2024. Além disso, duas das quatro faixas de tempo de procura mostraram seus menores contingentes para um segundo trimestre, na série histórica da PNAD Contínua, que teve início em 2012. As exceções foram a faixa inicial, de menos de um mês, e a faixa de 2 anos ou mais, ambas apresentando o menor contingente em 2014. Neste trimestre, 1,3 milhão de pessoas procuraram trabalho durante dois anos ou mais. Esse indicador recuou 23,6% frente ao segundo trimestre de 2024.

Segundo William Kratochwill, analista da pesquisa, os dados da pesquisa mostram um mercado de trabalho “ainda aquecido e resiliente, com redução da taxa de desocupação no país. O reflexo desse desempenho é a redução dos contingentes em busca de uma ocupação, ou seja, há mais oportunidades que estão absorvendo os trabalhadores, mesmo aqueles que apresentavam mais dificuldade em conseguir um trabalho”.

Taxa de desocupação das mulheres é de 6,9% e a dos homens, 4,8%

No segundo trimestre de 2025, enquanto a taxa de desocupação da população em idade de trabalhar chegou a 5,8%, esse indicador foi de 4,8% para os homens e 6,9% para as mulheres. Por cor ou raça, essa taxa ficou abaixo da média nacional para os brancos (4,8%) e acima para os pretos (7,0%) e pardos (6,4%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (9,4%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 5,9%, quase o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Maranhão (56,2%) tem maior taxa de informalidade e Santa Catarina (24,7%), a menor

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 37,8% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (56,2%), Pará (55,9%) e Bahia (52,3%) e as menores, com Santa Catarina (24,7%), Distrito Federal (28,4%) e São Paulo (29,2%).

Para o analista do IBGE, estes dados são outra consequência de um mercado de trabalho aquecido. “A redução da taxa de informalidade é reflexo desse bom desempenho. O mercado de trabalho forte proporciona mais ocupação aos trabalhadores, formal e informalmente. Os números mostram um aumento de 1,8 milhão de ocupados, sendo 17,6% deles informais (318 mil), o que permite a redução da taxa”, explicou Kratochwill.

A taxa de informalidade da população ocupada é calculada considerando-se os empregados no setor privado e os empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada, além dos empregadores e trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e dos trabalhadores familiares auxiliares.

Maranhão tem a menor proporção de trabalho com carteira (53,1%) e Santa Catarina lidera (87,4%)

No 2º trimestre de 2025, entre os empregados do setor privado do país, 74,2% tinham carteira de trabalho assinada. Os maiores percentuais de empregados com carteira estavam em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (82,9%) e Rio Grande do Sul (81,2%), e os menores, no Maranhão (53,1%), Piauí (54,5%) e Paraíba (54,6%).

Já o percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria chegou a 25,2%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (35,3%), Maranhão (31,8%) e Amazonas (30,4%) e os menores, do Distrito Federal (18,6%), Tocantins (20,4%) e Mato Grosso do Sul (21,4%).

Rendimento cresce no Sudeste e fica estável nas demais regiões

O rendimento médio real de todos os trabalhos habitualmente recebido foi estimado em R$ 3.477. Houve alta em ambas as comparações: frente ao trimestre imediatamente anterior (R$ 3.440) e ao mesmo trimestre de 2024 (R$ 3.367).

Na comparação trimestral, a região Sudeste (R$ 3.914) foi a única com alta estatisticamente significativa do rendimento (1,8%), enquanto as demais permaneceram estáveis. Em relação ao 2º trimestre de 2024, foi observado crescimento dos rendimentos na região Sudeste (2,8%) e na Sul (5,4%) que alcançou R$ 3.880 com estabilidade estatística nas demais.

Já a massa de rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 351,2 bilhões) cresceu em ambas as comparações: 2,9% na comparação trimestral e, na anual, 5,9%. A região Sudeste apresentou a maior massa de rendimento real ao longo da série histórica (R$ 177,8 bilhões). Em relação ao 1º trimestre de 2025, a massa de rendimentos cresceu em quatro grandes regiões, e somente a Sul (R$ 63,0 bilhões) apresentou estabilidade.

Mais sobre a pesquisa

A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. A cada trimestre, dois mil entrevistadores integrados às mais de 500 agências da rede de coleta do IBGE visitam uma amostra de 211 mil domicílios, percorrendo cerca de 3.500 municípios situados nas 27 unidades da federação do país.

Em função da pandemia de COVID-19, a partir de 17 de março de 2020 o IBGE implementou a coleta por telefone na PNAD Contínua. Em julho de 2021, a coleta da pesquisa voltou a ser presencial.

É possível confirmar a identidade dos agentes de pesquisa no site Respondendo ao IBGE, ou via Central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, RG ou CPF do entrevistador, que podem ser solicitados pelo informante.

Os dados desta pesquisa também podem ser consultados no Sidra. A próxima divulgação da PNAD Contínua Trimestral, referente ao terceiro trimestre de 2025, será em 14 de novembro.

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